quarta-feira, novembro 30

Lançamento Nacional - Coletivo Brasil Moda Sustentável


Aconteceu neste final de semana o lançamento nacional do Coletivo Brasil – Moda Sustentável, união de 20 marcas com os mais diferentes estilos e tamanhos que, em comum, optaram por fazer moda sob uma premissa mais sustentável, e que visam promover e popularizar dentro e fora do Brasil a moda brasileira com seus princípios socioambientalmente éticos.
Sou muito grata em fazer parte deste movimento idealizado após o primeiro Paraty Eco Fashion pela querida Patrícia Moura. Além das 20 marcas, estão reunidos neste primeiro momento um grupo de profissionais diretamente envolvidos, entre designers, estilistas, fotógrafos, jornalistas, modelos, além de artesãos capacitados por integrantes do movimento, todos igualmente engajados e dispostos a difundir a proposta da sustentabilidade na vida e na moda.
Recife, capital nordestina que é referência brasileira na produção de moda sustentável, foi escolhida para sediar o lançamento nacional do movimento e para tanto, o Moda Recife, que nesta quarta edição abriu os braços para a moda sustentável, foi palco do lançamento nacional do Coletivo Brasil, com, exposição de algumas das marcas do Coletivo; mesa redonda com a presença das criadoras pernambucanas Cris Ballari;  Mayara Pimentel; Prazeres Accioly, Patrícia Moura, e do publicitário paulistano Paulo Fernando; e finalizou com desfile de criações das 20 marcas com belíssima  intervenção  da cantora Karynna Spinelli e do músico Lucas dos Prazeres.
A proposta inicial da designer de biojóias pernambucana Patrícia Moura era simples: organizar um coletivo com grande parte dos bons criadores de moda sustentável do país e unir forças para divulgar o trabalho de cada um, apresentando-os na forma de um catálogo; desfiles e exposições. O desafio de juntar marcas, estilistas e artesãos com o mesmo propósito foi superado e em menos de 5 meses foi lançado o Coletivo Brasil.
Certamente há muito que ser feito, mas foi dado o primeiro passo: se organizar para mostrar novas possibilidades criativas, sintonizadas à época que vivemos. Algumas marcas já são maiores e já possuem estrutura mais profissional, outras estão apenas começando, mas como a união faz a força, a troca de experiências sem dúvida colaborará para o crescimento de todos. Que o Coletivo Brasil consiga cumprir o seu propósito mostrando que para fazer uma moda conectada com a realidade do nosso século só basta querer.

 









Fotos: Paulo Fernando

MARCAS PARTICIPANTES
COLABORADORES
Danielle Ferraz: premiada jornalista especializada em sustentabilidade, consultora de moda colaboradora do programa Mais Você (Rede Globo).
Paulo Fernando, publicitário apaixonado por moda, criador do portal Comunidade Moda.

 

quarta-feira, novembro 16

Tênis super bacanas criados a partir da reutilização de vestidos e jaquetas

A empresa Pleasemachine Style Lab’s de Budapeste cria lindos calçados a partir da reutilização de roupas antigas.
Criada pela designer Anna Zaboeva a empresa reutiliza o tecido de antigas jaquetas, saias e vestidos parar criar calçados exclusivos. O resultado é super bonito!



Todos os calçados são únicos e feitos a mão. Um detalhe super bacana é que todos eles possuem uma etiqueta contando a origem dos materiais e a porcentagem de materiais reciclados utilizados na produção. Bacana né?






Para saber mais visite o Facebook da empresa.
->matéria original publicada no blog do COLETIVO VERDE!

Movimento Gota D'água


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terça-feira, novembro 15

Orgulho Catarinense

"Instituto Orbitato, um centro de pesquisa e estudo em arquitetura, moda e design, sediado em Pomerode, é um orgulho catarinense que tem gerado "ciúme" na turma paulista. Vale a pena conhecer o trabalho sólido realizado pelo instituto e suas parcerias com nomes importantes do cenário nacional que compartilham dos mesmos ideiais de educação, e vida da entidade catarinense. Confira a entrevista no Missão Casa e saiba como participar do evento Diálogos Criativos, Identidade e Cotidiano, que acontece dia 19 de novembro, no instituto, com a participação de Ronaldo Fraga, Marcelo Rosenbaum e o arquiteto e professor da FAAP, Carlos Perrone."
 -> Matéria publicada originalmente no site Missão Casa pela jornalista Simone Bobsin.

Coletivo Brasil Moda Sustentável

Fico muito feliz em fazer parte deste movimento idealizado após o primeiro Paraty Eco Fashion pela querida Patrícia Moura. Estão reunidos neste primeiro momento um grupo com cerca de trinta profissionais diretamente envolvidos, entre designers, estilistas, fotógrafos, jornalistas, modelos, além de mais de trinta artesãos que foram capacitados por integrantes do movimento e que estão se juntando ao Coletivo Brasil, “apadrinhados” por integrantes do movimento, como forma de promover a inclusão social e profissional dos grupos, todos igualmente engajados e dispostos a difundir a proposta da sustentabilidade na vida e na moda.



Recife, capital nordestina que é referência brasileira na produção de moda sustentável, foi escolhida para sediar o lançamento nacional do movimento e para tanto, o Moda Recife, que nesta quarta edição abre os braços para a moda sustentável, será palco desse lançamento e assim, além de apresentar o primeiro desfile do Coletivo Brasil, o evento pernambucano abrirá a sua segunda noite com um bate papo em mesa redonda formada por profissionais com reconhecimento nacional, ligados a moda brasileira: Danielle Ferraz, premiada jornalista especializada em sustentabilidade, consultora de moda colaboradora do programa Mais Você (Rede Globo) e Paulo Fernando, publicitário apaixonado por moda, que está à frente do portal Comunidade Moda e irão se juntar a criadores pernambucanos para falar de moda socioambientalmente correta. Além disso, o grupo de marcas pernambucanas integrantes do Coletivo Brasil – Moda Sustentável, composto por Patrícia Moura, Tiana Santos, Cristina Balari, Maria Ribeiro, 2primas e Prazeres Accioly estará apresentando exposição coletiva no hall do shopping Paço alfândega, onde acontecerá o evento.

Lançamenteo nacional: 26/11/11
Mesa Redonda - Desfile - Exposição Plural
Moda Recife - Paço Alfândega - Recife/PE


MARCAS PARTICIPANTES

Blog: coletivosustentavel.wordpress.com/

Twitter: coletivobr
E-mail: coletivobrasil@gmail.com

Facebook: http://www.facebook.com/profile.php?id=100003165458611

quinta-feira, novembro 3

Pesquisa O Sonho Brasileiro revela jovens engajados e ativos por um mundo sustentável


José Emídio tem 26 anos, é formado em administração pública pela Fundação Getúlio Vagas (FGV), já trabalhou em ONGs e governos, participou de um programa de liderança nos Estados Unidos e junto com amigos decidiu criar um movimento pela reforma política no Brasil – o projeto Eu Voto Distrital. O maior sonho dele é encontrar maneiras de mostrar para as pessoas que elas têm nas mãos os recursos que precisam pra fazer transformações que o país necessita e que podem acontecer agora.
Emídio é um exemplo dos 1.784 jovens entrevistados pela Box 1824 para o estudo O Sonho Brasileiro, que buscou ouvir a primeira geração global de brasileiros para entender seus valores, a forma como enxerga o país, os papeis que se propõe a desempenhar nele e os cenários futuros em que se vê atuando.
Os resultados da pesquisa revelaram o que Emídio já sabia na prática: os jovens brasileiros estão esperançosos com relação ao futuro, otimistas com o país, e focados na formação e na realização profissional. Segundo a pesquisa, 76% dos brasileiros entre 18 e 24 anos acreditam que o país está mudando para melhor, e 89% deles têm orgulho de serem brasileiros.
Além disso, eles agora sonham em unir trabalho com realização pessoal, em uma nova noção de sucesso que não considera apenas o acúmulo de dinheiro ou status social, mas a relação disso com a sua própria felicidade e com o bem-estar das pessoas que o rodeiam.
Para o sociólogo e um dos responsáveis pela pesquisa, Gabriel Milanez, os jovens de hoje podem se permitir buscar esse novo modelo de realização profissional e pessoal. “Ele não quer um trabalho só como meio de sobrevivência, ‘eu vou trabalhar das 9h às 18h e depois eu vou ser feliz’. Isso não significa que o retorno financeiro, estabilidade e carreira não sejam importantes, são importantes também, mas ele quer integrar a isso satisfação pessoal”, explica.
Outro ponto da pesquisa mostra como os jovens se colocam como os próprios agentes da transformação do país, ao mesmo tempo em que sonham com um Brasil mais justo e ético. Segundo o estudo, 90% dos entrevistados gostariam de ter uma profissão que ajudasse a sociedade, enquanto 31% sonha com respeito e cidadania para o país e 28% almeja oportunidade para todos.
A união de um país no melhor momento da sua história com uma geração globalizada e conectada, que tem possibilidades e instrumentos que nunca houve, é capaz de criar um cenário de oportunidades e potenciais “nunca vistos na história desse país”. Na opinião de Emídio, esses resultados não demonstram tendências para um futuro, e sim revelam um momento real e que já está sendo colocado em prática diariamente. “Para fazer as mudanças, as pessoas precisam parar de esperar e acreditar que vai surgir um herói. Nós somos as pessoas pelas quais estávamos esperando, e a juventude já está fazendo isso no Brasil”, defende.
A geração “Y”, retratada na pesquisa, também se revelou sonhadora, consumista e responsável. Em comparação com as gerações anteriores, ela foi classificada como “coletiva”, já que preza pela interdependência entre bem-estar individual e da sociedade (59% dos jovens brasileiros concordam que têm que pensar em si antes de pensar nos outros e 77% dos jovens concordam que o seu bem-estar depende do bem-estar da sociedade onde vive), e detentora de “sonhos possíveis”, onde se busca a realização dos sonhos no dia a dia, unindo aspirações e objetividade no mesmo momento.
Pontes
A pesquisa também buscou encontrar jovens que de fato já estão agindo e realizando pelo coletivo. Assim, identificou um perfil de atitude relacionada à responsabilidade pelo coletivo, que coloca em ação seus objetivos, possui um otimismo pragmático e, acima de tudo, redistribuem pensamentos e idéias, conectando redes e pessoas que nunca se falariam.
De acordo com a pesquisa, esses são os “jovens-pontes”, jovens que são catalisadores de idéias, gerando um novo tipo de influência, que se dá pela transversalidade. No Brasil, cerca de 8% dos jovens possuem essas características, o que gera um número aproximado de 2 milhões de “jovens-pontes”.
“Então os jovens-pontes são aqueles jovens transformadores do tempo atual. A gente vê que a transformação que esses jovens estão trazendo está muito conectada com aquilo que a gente chamou de micro-revoluções, ou seja, ações diárias, que todo mundo pode fazer em suas vidas, inspiradas pelos heróis reais”, conta.
Geração sustentável
Milanez ainda destaca que o modelo de pensamento desses jovens não é baseado exclusivamente em política como única ferramenta geradora de transformações, “não são apenas as causas grandiosas, grandes mártires, mas todas as causas são igualmente importantes. Então você vê jovens preocupados não apenas com causas políticas, mas também com causa sociais, ambientais, culturais, educacionais, etc. Esse jovem começa a pensar por uma lógica diferente, que é a das redes, da interconexão, de transformar a sociedade de baixo para cima”, diz.
Com isso, os jovens que começam a despontar em um mundo com novas formas de pensar, de agir e de se relacionar, trazem consigo novos conceitos de desenvolvimento baseados no bem coletivo. “Essa noção da integração entre desenvolvimento econômico, social e ambiental, essa composição da sustentabilidade que muitas vezes o jovem não expressa dessa forma, está cada vez mais forte e natural”.
Para o futuro, o sociólogo é otimista. “Acho que a gente vai ter um mundo um pouco mais aberto ao coletivo, mais responsável com as relações humanas e com o meio ambiente, sem excluir o desenvolvimento econômico. Essa geração já está pensando dentro desse novo modelo.”