sexta-feira, julho 18

...eu ando pelo mundo prestando atenção em cores...

Estava lendo “Espelho de artista”, um livro que tem como tema auto-retratos produzidos por diversos artistas. Autoria de Kátia Canton e editado pela Cosac e Naify.

Achei muito interessante o olhar da autora sobre as diversas formas de auto-representação em que, registrando sua própria imagem, o artista registra também seu tempo. Particularmente vejo só uma falta nesse livro maravilhoso, não havia nenhum auto-retrato de uma das maiores artistas da história da arte: Frida Kahlo. Bem, mas isso é um pequeno detalhe...

O livro só poderia ter sido publicado pela Cosac e Naify, uma das mais prósperas e ousadas editoras do mercado brasileiro, reconhecida pela beleza e pelo cuidado na criação de seus livros, e que ano passado completou 10 anos de cultura e arte dosando muito bem autores consagrados e menos conhecidos, produções nacionais e internacionais, equilibrando obras clássicas e contemporâneas.


Voltando a falar de Frida Kahlo...

Gostaria de indicar o filme “Frida”, que retrata a vida da mais importante pintora mexicana.

Magdalena Carmen Frida Khalo y Calderon nasceu a 6 de julho de 1907, na cidade de Coyoacán, no México e teve vida e obra marcadas por “duplos” – dor e luta; cores e vazio; alegria e morte – que não só nos dizem muito sobre o México de sua época, como também transformaram Frida em um exemplo único na história das artes plásticas na América Latina. Sonhos e tragédias que encontram nos pincéis, nas cores e na própria vida de Frida Kahlo representações fascinantes, tanto por sua força quanto por sua criatividade.

Dor, inclusive, é uma palavra chave em sua história. Na infância ela contraiu poliomielite, que a deixou com uma perna deformada. Aos 18 anos sofreu um gravíssimo acidente de bonde, cujas ferragens transpassaram pélvis, coluna e pernas, provocando várias fraturas pelo corpo. Dentre as conseqüências físicas, ela sofreu vários abortos espontâneos no decorrer da vida. Frida transformou seu sofrimento em fonte de criação.

O início na pintura foi em função do acidente de bonde que a deixou de cama por meses. Como não podia sair da cama, ganhou telas, tintas e pincéis. A família então assimilaria a sua inclinação pelas artes através de dois gestos: primeiro, pela construção de um cavalete especialmente concebido para que Frida pudesse pintar sem se levantar; e segundo, pela instalação de um espelho no dossel da cama, permitindo que compusesse seus primeiros auto-retratos.

5 comentários:

  1. Nossa caraaa ...

    Parabéns Juh ! O Blog está ótimo ...

    me identifiquei muito com o post, com os personagens e tudo
    hehehe

    continue postando

    Beijoos

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Juh,conserteza,uma grande falta a ausência de Frida no livro!
    Também a admiro muito,seja desde sua força(ou coragem) com suas próprias dificuldades,inúmeras
    como vimos aqui;até suas obras,que acho que foram seu melhor modo de expressão.
    Realmente uma grande pessoa,uma grande artista!
    Ótima biografia Juh!Beijos!

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  4. Ju, assisti esse filme na facul,
    é muito bom!
    Lição de vida...
    bjos!

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  5. Hummmm...

    A monosselha mais sexy!
    Adoro Frida Kahlo, por causa de uma mulher chamada MARA LUCIA PERAZA...

    E o filme é realmente demais, legal tb como ele msotra o envolvimento dela com o tb artista Deiogo Riveira, outro que aprendi a gostar muito com a Dona Mara!

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