Já admirava esse cara há um bom tempo, mas resolvi fazer um post especial ao assistir uma palestra dele hoje.
Jum Nakao desenha roupas, desenha objetos, dirige criações das mais variadas: da propaganda, até cenários e figurinos. Sua obra funde a moda com a arte. Ele investiga o invisível com costuras transparentes. Utiliza papel onde se imaginaria encontrar tecido. Seu campo de ação circula entre o design e a produção contemporânea de arte.
É muito conhecido pela performance “A costura do invisível” realizada na SPFW de 2004, onde suas modelos rasgaram roupas produzidas com papel vegetal. Nakao e sua equipe tinham a intenção de questionar a necessidade de desconstruir conceitos para construir um pensamento mais livre, quebrando paradigmas. Trata-se da necessidade de as pessoas enxergarem além do que é visível, das aparências, de elas perceberem a importância das coisas banais e, dessa forma, reconstruírem a sensibilidade. Sendo a moda o veículo para um debate cujas fronteiras são delimitadas pelo pensamento de cada indivíduo.
Mas queria mesmo é falar sobre seu último projeto intitulado
Moradias Transitórias, em parceria com Pop Carvalho. Utilizando-se das paisagens urbanas para criar, Nakao nos mostra como a cidade é repleta de contradições.
Mais e mais cresce o número de sem-teto apesar dos recursos suficientes para se resolver social e politicamente essa questão. A obra nos revela essa contradição. A precariedade da carroça é coberta com a sofisticação de um revestimento multicolorido. A cidade, aqui vista como obra de arte, é o espaço e o tempo da contradição. A obra foi exposta no Museu Nacional do Conjunto Cultural da República, em Brasília no ano passado.
Jum Nakao tem ainda vários trabalhos que valem a pena ser vistos, entre eles: Revolver(A instalação trata, por meio da metáfora da urbanidade a presença destrutiva do consumo na sociedade urbana contemporânea.); Kseni (Espetáculo teatral onde Nakao desenvolveu cenografia e figurino) e Conflitos e Caminhos(exposição inspirada em questões como conflito e diversidade).
Site Oficial: http://www.jumnakao.com.br/
Gostei dos playmobil ou lego, nao sei comparar. Juh ou leigo em questao de moda, a ideia de desfazer as roupas é para instigar a pessoa a olhar no que a há por dentro da pessoa e nao apenas a sua imagem, aparência? Parece meio contratirório com o a pseudo-definição de moda exposta pela "Alta-sociedade".
ResponderExcluirEnfim, reafirmo que sou leigo nisso.
Adorei a ideia das carrocinhas, catadores de papelao, acredito que pra uma cidade como sao paulo, uma mudanças dessas melhoraria em muito a cidade visualmente, ja que isso que tenho da cidade, apenas uma imagem, pois nunca vivi aii.
BEijaoo continue assim.
Juuuu!
ResponderExcluirPoxa, esnobou minha ajuda e mudou de tema né?
Que bom!
Achei muito legal!
Foliei aquele livrinho japoneis, e os desenhos são muito legais!
Quero ver o resultado ^^'
Bjão Ju!
Blog atualizado!
É Ju, estava demorando para vc deixar um post aqui sobre moda...
ResponderExcluirEu lembro desse desfile, quando as modelos rasgaram as roupas. Lembro que foi uma coisa que chamou bastante a atenção!!
Beijos!
Juh, que bacana, adorei esses trabalhos, nas hora lembrei de uma ponte, onde uns sem tetos moram em cima de um negócio bem colorido!
ResponderExcluirLembro bem desse desfile com roupas de papel vegetal, achei muito legal. Bacana saber que ele tem mais trabalhos parecidos,Juh se demora muito pra toma banho! rs, faz ´´´mó`` cara que vc ta ai e eu aqui.
Beijão te amo linda
Juuuuuuuuuuuuu
ResponderExcluirAdorei sobre as moradias....
estilosas heim....
Mas é uma séria abordagem social e política...
A falta de morradia com tanta verba disponibilizada pra isso.. como pode né?
Acontecem realmente coisas sem explicação!
Super saudades
Bjokas!