sábado, outubro 11

El Hombre Medíocre

Durante toda essa semana que passou o Centro Universitário Maria Antonia foi sede de uma mostra de filmes e várias mesas de debates sobre o ano de 1968 e a chamada “batalha da Maria Antonia”. Fato importante no cenário político-cultural da época, o acontecimento foi debatido por jornalistas, educadores, sociólogos e cientistas políticos, discutindo seu legado cultural 40 anos depois.

De todos os documentários que vi, o que eu mais gostei foi: Vale a Pena Sonhar. Que conta a trajetória de uma das mais ricas personalidades da vida social e política do país: Apolônio de Carvalho. O filme percorre episódios históricos - como a Insurreição de 1935, a luta pela anistia e a fundação do Partido dos Trabalhadores, além da Guerra Civil espanhola e a Resistência francesa contra a ocupação alemã durante a Segunda Guerra Mundial.

Me chamou a atenção a referência que Apolonio faz ao livro El Hombre Medíocre(O Homem Medíocre), de José Ingenieros, que teve grande influência em sua formação. “O Homem Medíocre” é um ensaio filosófico sobre a natureza humana que nos faz pensar sobre a mediocridade que marca as sociedades modernas, com os homens envoltos em suas rotinas e sem idealismo.
No documentário Apolônio lê um dos trechos do livro:
“Quem passa pela vida e não tem um horizonte definido, não tem um ideal pelo qual possa lutar e queira lutar está sujeito à pecha de mediocridade porque não vive, passa apenas pela vida.”
Ingenieros

Fiquei com vontade de ler o livro, só preciso de tempo para isso!

E pra finalizar peguei uma frase do Exupéry que acho que tem muito a ver com o documentário e com o livro: “Ser homem é ser responsável. É sentir que colocando sua pedra se colabora na construção do mundo

-> http://www.usp.br/mariantonia/



5 comentários:

  1. Juh, muito bom!
    eu ja coloquei meu pedregulinho, ainda preciso preparar o cimento para segura-la, hiuahiahaiu.

    Vio, falando em eventos, na Biblioteca tem um guia muito legal d eventos da semana das crianças, vale a pena conferir!

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  2. Juziiiiiiiiii

    “Quem passa pela vida e não tem um horizonte definido, não tem um ideal pelo qual possa lutar e queira lutar está sujeito à pecha de mediocridade porque não vive, passa apenas pela vida.”

    Amei essa frase, linda demais...

    Tee amo
    bjos

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  3. Ai Juh, tempo tempo tempo...

    Eu quero tempo pra poder ler seus posts, ou melhor pra poder participar destes acontecimentos.
    Ai....Desabafo total. rs

    Amo vc lindona

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  4. Pedras todos nós colocamos. Mas como disse o Vi, é preciso cimentar.

    E cimentar muito bem...

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  5. Ju, 1968 é um dos anos mais envolventes e confusos. Pouco sei, mas foi um ano revolucionario que não truxe mudança social alguma, porém tem uma interessante produção intelectual. Dicas anotadas!
    Na maioria das vezes só usamos as pedras para fazer um muro ao nosso redor e pco importa o resto. Das poucas que tentei colocar, acabei tropeçando nelas e me contradizendo, mas foi só uma questão de lugar/momento errado. Se não fizermos a nossa parte pra construir um mundo melhor, quem o fará?
    Beijos!

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